domingo, 22 de dezembro de 2024

Defensores audaciosos do cristianismo durante perseguição. Contribuíram para a doutrina e unidade cristãs

Defensores audaciosos do cristianismo durante perseguição. Contribuíram para a doutrina e unidade cristãs
16 de setembro: Santos Cornélio, papa, e Cipriano, bispo, mártires
Evangelho
Jo 17,11b-19
Naquele tempo, Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: «Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer».
Comentário sobre o Evangelho
Hoje celebramos dois santos da Igreja primitiva (séc. III). São Cornélio foi um dos primeiros papas. O seu nome significa “forte como um chifre”. E assim ele foi: um papa forte para defender o ensinamento de Jesus, sobretudo no que diz respeito ao perdão dos pecados. Um setor da Igreja, liderado pelo clérigo Novaciano, queria excluir e não perdoar os “lapsi”, nome dado aos primeiros cristãos que abjuraram a sua fé sob pressão das autoridades romanas (lembremos que Cristo não veio para curar os saudáveis, mas os doentes). Por sua vez, em África, foi o bispo São Cipriano quem teve de intermediar estas discussões. Cipriano foi severo, mas não inflexível, com aqueles que haviam “caído” (abandonando a fé). Ambos foram homens generosos na caridade e, na prova final, demonstraram a firmeza dos fortes: Cipriano foi decapitado (e ordenou que se dessem vinte e cinco moedas de ouro ao carrasco pelo seu trabalho), e o papa Cornélio morreu inflexível no exílio. —Precisamos da Igreja! Dizia São Cipriano: «Ninguém pode dizer que tem Deus como Pai se não tiver a Igreja como Mãe».

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