Convertido ilustre, teólogo brilhante e escritor; o principal pai da Igreja do Ocidente

Hoje celebramos Santo Agostinho de Hipona (354-430), o maior bispo e escritor da Igreja do Ocidente na antiguidade. Estudou retórica (a arte de falar) e filosofia. Durante a sua juventude inquieta, perdeu a fé, mas nunca deixou de procurar apaixonadamente a verdade. Viajou para Roma e Milão. As orações e lágrimas de sua mãe —Santa Mónica— e a santidade do bispo de Milão —São Ambrósio— convenceram-no de que a Verdade é Jesus Cristo. Então aceitou ser batizado. Mais tarde, quando regressou a Cartago, foi ordenado sacerdote e, pouco depois, consagrado bispo de Hipona. Agostinho foi um homem de oração e pensamento profundo. Escreveu muitas obras importantes, entre elas as Confissões, a biografia da sua juventude e conversão, ou A Cidade de Deus, onde defende que o Império Romano caiu devido à sua decadência moral. Era muito dedicado a cuidar do seu "rebanho". —Assim rezava Agostinho: “Fizeste-nos para ti, Senhor, e o nosso coração está inquieto até descansar em ti.”