Quiz de perguntas

História da Igreja através dos santos

Os santos são os que fazem a história na Igreja: as suas vidas marcam a vida da Igreja. A viagem histórica é feita século a século, com concursos sobre alguns santos de cada época.

A informação para responder pode ser deduzida (direta ou indiretamente) do comentário family.evangeli.net do santo. O desenho de cada santo e o título que o acompanha também podem orientar algumas respostas.

Cada bloco — século após século — é precedido de uma história telegráfica do século, cujo objetivo é fornecer um contexto geral da época. As respostas corretas vêm acompanhadas de uma breve explicação, ampliando os dados históricos.

Após o século I, editaremos cronologicamente os concursos dos séculos seguintes.

    • Século I :
      Nasce Jesus (4-7 a.C.). Pregação, escolha dos Apóstolos e primeiros seguidores (30 d.C.). Em Jerusalém: Eucaristia, Paixão, Ressurreição e Ascensão. Pentecostes: a “apresentação pública” da Igreja, primeiro entre judeus e, depois, entre gentios. Primeiras perseguições (martírio de São Estevão, Tiago Menor) e primeira expansão do cristianismo além da Judeia e da Galileia. Escritos do Novo Testamento: evangelhos e cartas. Primeiras comunidades cristãs (Jerusalém, Antioquia, Éfeso, Roma…). Separação gradual em relação ao judaísmo.
    • Século II :
      Expansão e diversificação: o cristianismo chega a regiões para além do Império Romano. Momentos de intensa perseguição (sob Trajano e Marco Aurélio). Primeiros escritores cristãos em defesa da fé (os apologistas: Justino Mártir, Tertuliano…). Formação do Cânone Bíblico. Desenvolvimento da liturgia. Primeiras heresias: a) “judaizantes” (defendiam a necessidade da Lei de Moisés para a salvação); b) “gnósticos” (dualismo: existe um “Deus bom” e um “deus mau”; eram rigoristas); c) “milenarismo” (esperavam a segunda vinda de Jesus Cristo para instaurar um reino de mil anos de duração).
    • Século III :
      Expansão. Conversões em todas as classes sociais. Influência crescente do cristianismo. Perseguições severas (sob os imperadores Décio e Diocleciano). Consolida-se a estrutura eclesiástica da Igreja. Maior formalização das práticas litúrgicas e sacramentais. Nascem o ascetismo e as práticas monásticas (santo Antão Abade). A influência do cristianismo cresce no Império. Heresias: a) “cismáticos” (devido ao rigorismo penitencial); b) “monarquianismo” (Cristo é apenas homem).
    • Século IV :
      Édito de Milão (313): legaliza o cristianismo. Com o imperador Teodósio, o cristianismo torna-se a religião oficial do Império Romano (380). Controvérsias doutrinais: a) “arrianismo” (o Filho não é consubstancial ao Pai); b) “macedonianismo” (nega a divindade do Filho e do Espírito Santo). Primeiros concílios ecumênicos: Niceia (325) e Constantinopla (381). Redação do Credo. Primazia das sedes de Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Construção de grandes basílicas. Ascensão do monaquismo. Codificação do Cânone Bíblico. O cristianismo influencia a cultura, as leis e as instituições. Divisão do Império.
    • Século V :
      Cai o Império Romano do Ocidente (476 d.C.) sob a pressão dos povos bárbaros. A Igreja assume protagonismo na cultura e na ordem social. Aumentam a autoridade e o prestígio do Papa, bispo de Roma (em especial Leão Magno). Realizam-se mais concílios ecuménicos: Éfeso (431) e Calcedónia (451). Disputas teológicas entre a Igreja do Ocidente e a do Oriente. Heresias: a) pelagianismo (negação do pecado original); b) nestorianismo (Jesus e o Filho de Deus são pessoas distintas; a Virgem não é “Mãe de Deus”); c) monofisismo (Cristo tem uma só natureza: a divina). Expansão do cristianismo e encontro com outras culturas (Europa, Norte de África). Papel dos santos e culto às relíquias. Fundação de mosteiros como centros de difusão cultural. Tradução e transmissão de textos bíblicos e teológicos.
    • Século VI :
      Consolidação do cristianismo na Europa. Conversão dos povos bárbaros. Desenvolvimento significativo do monaquismo. No Ocidente, cresce a autoridade e influência do Pontífice Romano perante a fraqueza do poder político. Prosseguem os concílios ecuménicos, enfrentando disputas teológicas cristológicas e trinitárias. Cristianização e encontro com culturas não cristãs (Norte da Europa, outras regiões de África e da Ásia). Desenvolvimento da liturgia. No Oriente, mantém-se o Império Bizantino, intimamente ligado à Igreja Oriental. Trabalho cultural dos mosteiros e escolas eclesiásticas.

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